quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Dinâmicas interessantes

Dinâmica do "O que você parece pra mim..."
Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do grupo com objetivos de apontar falhas, exaltar qualidades, melhorando a socialização de um determinado grupo.

Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.
Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:

1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;
2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;
3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir nesta dinâmica.


Dinâmica do Emboladão
Esta dinâmica propõe uma maior interação entre os participantes e proporciona observar-se a capacidade de improviso e socialização, dinamismo, paciência e liderança dos integrantes do grupo.
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!


Dinâmica do Nome
Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um.
Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.

Variação: Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.


Dinâmica da "Escultura"
Esta dinâmica estimula a expressão corporal e criatividade.
2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:
Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador, ou seja, pode buscar:
-estátua mais engraçada
-estátua mais criativa
-estátua mais assustadora
-estátua mais bonita, etc.
Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai ser julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.


Dinâmica da " Qualidade"
Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da roda. Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar rapidamente a pessoa que tem esta qualidade, justificando.


Dinâmica: Sorriso Milionário
Material: bolinhas de papel amassado
Procedimento:
Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida. Cada bolinha vale R$1.000,00. O professor distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal os alunos deverão sair e procurar um companheiro, em seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir. Quem sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário.


Dinâmica: do 1, 2, 3
Objetivo: Quebra-gelo
Procedimento:
1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil.
2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser pronunciados normalmente.
3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar.
4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que dêem uma "reboladinha".
A situação fica bem divertida

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Atividades dinâmicas

EXEMPLOS DE ATIVIDADES DINÂMICAS
Sugestões e exemplos de actividades dinâmicas
FONTE: blog arcadagarotada

æ Colocar a criança na situação de um dos personagens.

Antes de contar a história de Zaqueu propor que uma suba na mesa e observe as demais no chão e deixar que comentem suas reacções; ou na história de um cego, antes de começar a história, proponha que fechem os olhos e tentem caminhar até o outro lado da sala ou abrir um pacote, e ouvir as descobertas e sentimentos. Na história da dracma perdida, esconder moedas na sala, para que as crianças procurem (podem ser moedas de chocolate).

æ Explorar o conhecimento prévio das crianças.

Na mesma história de Zaqueu, ao invés de experimentar subir na mesa, perguntar e ouvir os relatos das crianças sobre quando já subiram em árvores e qual a sensação que tiveram. Se a história fala de um mendigo, perguntar sobre os mendigos que vêem na rua, como será que eles se sentem, etc...

æ Permitir que participem durante a história.

1. combinar no início da aula, cada vez que aparecer o cachorro na história vocês devem dar dois latidos e cada vez que alguém bater à porta, vocês batem 3 vezes na mesa. (especificar bem a quantidade para evitar bagunça e dispersão).

2. distribua as figuras de personagens da história antes de começar e peça a cada criança que coloque o seu personagem na hora em que ele aparecer na história. (Ex. na história da ovelha perdida, prepare as ovelhas antes da aula com as crianças e peça que as segurem; quando você falar que o pastor tinha muitas ovelhas, peça às crianças que as coloquem na mesa; quando uma fugir, você mesmo a tira e continua a história.

æ Dramatização (cena muda / mímica / fantoches)

1. Para fixação da história, divida a turma em grupos e peça que cada grupo encene, sem palavras ou com bonecos que eles mesmos façam usando sucata, uma parte da história e deixe os outros adivinharem que parte é (você pode distribuir papéis com as cenas ou deixar que eles escolham as partes que mais gostaram).

2. Formar duplas, e cada dupla tem que inventar uma cena ou mímica, para que os outros adivinhem, sobre como usará o que aprendeu na história no seu dia a dia.

æ Painel (em grupo)

1. Colagem - com recortes de revistas e papel colorido, sobre uma folha de papel bem grande, criar a cena mais interessante da história.

2. Colagem de palavras - depois de contar a história, pedir que digam palavras, sentimentos, expressões que reflitam o que pensam sobre a história e fazer uma colagem usando todas as palavras recortadas de revistas, ou escritas em pedaços de papel colorido.



æ Fazer um objeto ou produto que seja importante para a história

Na parábola do fermento, preparar uma massa de pão no início da aula, no final observar quanto cresceu, e levar para casa para assar. Usar argila ou papier-machê para fazer objetos: cesta de papier-machê - inflar um balão, e alternar cola branca e tiras de jornal; na última camada usar papel colorido (revistas); deixar secar um pouco e estourar o balão. Cortar a borda superior e fazer as alças de tubos de papel de revista trançados.

æ Envolver a comunidade

1. Trazer uma pessoa para ser entrevistada ou contar seus relatos na aula (ex. Batismo, trazer um pai com fotos do batismo de seus filhos; uma pessoa que esteve doente e sentiu Deus agir na sua cura, etc..)

2. Preparar cartões sobre a mensagem da história aprendida para serem distribuídos aos adultos após o culto. No domingo de Ramos, levar as crianças a enfeitar o pórtico da igreja, durante o culto, para surpreender a comunidade na saída. Preparar lembrancinhas para serem levadas a amigos na escola, ou a vizinhos; ou a pessoas doentes num hospital.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Relaxe e responda:
Responda Sim ou Não
Ama seus alunos, demonstrando por eles interesse e dedicação?


Prepara com antecedência a lição, concentrando-se no objetivo da mesma?


Tem uma vida cristã exemplar, de modo que você gostaria que seus alunos fossem como você?


Conhece seus alunos pelo nome?


Incentiva seus alunos a convidarem colegas para aula?


Tem procurado levar seus alunos a conhecerem Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador?


Lê livros, artigos e periódicos sobre pedagogia e educação cristã e outros que venham a enriquecer a aula?


Procura incentivar a aplicação prática dos ensinos bíblicos na vida de seus alunos?


Você procura responder todas as perguntas de seus alunos, motivando-os a refletirem sobre o que aprenderam?


Quando não está doente, não deixa de lecionar, é pontual na EBD/Culto infantil, para dar exemplo e poder recepcionar os seus alunos?


Tem incentivado seus alunos para participarem nos trabalhos na igreja?


Você ora regularmente pelos alunos de sua classe?


Você utiliza recursos didáticos variados durante a lição (cartazes, dinâmicas de grupo, etc.)?


Faz análise do seu desempenho como professor, notando a reação dos alunos na classe e procurando corrigir falhas que você porventura tenha cometido?


Aceita sugestões de outros professores sobre aperfeiçoamentos no ensino, sem ressentir-se com eles?


Cuida de sua saúde espiritual, orando regularmente, lendo a Bíblia, buscando ser cheio do Espírito Santo, e servindo com amor ao Senhor?


Sabe controlar um aluno agitado, sem ofendê-lo ou gritar com ele?


Cuida de sua aparência física e higiene e da sua apresentação (vestimentas), para que em nada escandalize algum aluno ou demonstre relaxamento pessoal?


Visita seus alunos, ou procura conhecê-los pessoalmente?


Caso um dos alunos faltar por 2 aulas seguidas, lhe telefona ou entra em contato de outra forma para saber o motivo?


Tem procurado trabalhar em harmonia com os demais professores e dirigentes da Escola Dominical/Cultinhos?













SOME AS RESPOSTAS
Cada resposta "SIM", vale 1 ponto, "NÃO", zero ponto.
Agora, veja o resultado da avaliação.
RESULTADOS
Cada resposta "SIM", vale 1 ponto, "NÃO", zero ponto.
Se você conseguiu:
- 19 a 21 pontos - Parabéns! Continue esmerando-se no ensino e sendo um modelo para seus alunos e demais colegas de ministério.
- 16 a 18 pontos - Você é um bom professor, mas precisa aperfeiçoamento. Não desanime!
- 13 a 15 pontos - Você precisa reanimar-se no ensino. Verifique os pontos falhos e decida melhorar rapidamente!
- Menos de 13 pontos - Examine-se diante do Senhor. Você precisa aprender mais.

Extraído de um blog que sigo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

domingo, 15 de fevereiro de 2009

MATERIAL DIDÁTICO PARA ORIENTADORES DE CULTO DE CRIANÇAS, EBD, EBF, teatro, etc. (Extraído de vários sites e blogs, alguns mencionados nessa seleção)
Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele"- Provérbios 22.6"
COMO PREPARAR UMA BOA AULA PARA CRIANÇAS NA EBD?
-A resposta é: AME-AS, e você estará apto a ser um bom mestre!

-Se você tem amor pelas crianças, saberá usar sua criatividade, e realizar atividades condizentes com a idade delas.

-Procure sempre ser alegre nas aulas e tratá-las com carinho, respeito e consideração. Elas vão retribuir!

-Utilize recursos didáticos:

1. Coros relacionados com o ensino bíblico, de forma a fixar a lição.
2. Atividades simples (como dobraduras, pintura, pequenos exercícios) .
3. Ensine oração para as crianças (você fala, elas repetem).
4. Cartazes e outros recursos visuais.
5. Memorização do versículo bíblico.

-Quanto ao que ensinar – ensine a Bíblia!


*Em datas especiais (Natal, Páscoa, etc.) ensine a relação do evento com a Bíblia.

*Uma dica preciosa: não se preocupe em ensinar demais, fatos, números, detalhes, etc. Ensine objetivamente, uma coisa de cada vez, reforçando o tema.

*Ore, pedindo sabedoria no ensino. AME seus alunos, crie um ambiente propício para o aprendizado na classe e você será um (a) bom (a) professor (a)!
SALA PADRÃO PARA DAR AULAS AOS PEQUENINOS

A sala de uma escola bíblica destina-se à ministração do ensino, com recursos didáticos que motivem tanto o aluno quanto o professor.

O ideal é que seja uma sala bem iluminada, ventilada e com pouco barulho externo.
Sugestões de materiais e equipamentos PARA A AULA
1 Mural Didático (afixado na altura que as crianças possam ver e tocar)
2 mesas retangulares ou redondas e cada mesa com 6 cadeiras, com medidas apropriadas para cada faixa etária
1 mesa e cadeira para o professor
1 flanelógrafo e cavalete
1 aparelho de som pequeno com toca-fitas e CD
1 estante para livros e revistas
1 armário de aço para depósito do material didático da classe
1 quadro grande de feltro ou cortiça para afixar o Plano de Freqüência e trabalhos (afixado na altura que as crianças possam ver e tocar)
1 pia com balcão para limpeza de materiais de artes
1 Álbum-seriado
1 quadro de pregas
1 quadro branco portátil
1 projetor de slides
1 tela de projeção
1 retro-projetor
1 videocassete
Lápis de cera
Tesouras (sem ponta)
Colas
Fitas adesivas
Mapas bíblicos
Globo-terrestre de mesa
Tintas guache
Cartolinas
Papel cartão
Papel crepom
Papel laminado
Papel celofane
Isopor 10 mm
Pincéis números 1, 2, 3, 4 e 5
Giz de cera
Pincéis Atômicos coloridos, para quadro branco
Livros, revistas e coleções infantis bíblicas
A AULA BÍBLICA
A execução do ensino é uma tarefa de responsabilidade do professor, a ser feita com dedicação e amor. Afinal, você está lidando com pessoas a quem Deus muito ama!
Basicamente, a aula bíblica é composta das seguintes etapas:

1. PREPARAÇÃO DO PROFESSOR

Separe tempo, na semana anterior à classe, para:
- Oração
- Leitura da lição
- Fixação dos objetivos da aula - síntese do que o aluno aprenderá – Exemplo:
Aula sobre o valor da oração.
Resumo da lição: a oração é importante porque é um recurso que Deus nos dá para nosso crescimento e vitória espiritual.
Objetivos para a aula:
• Levar o aluno a orar, diariamente.
• Reconhecer a oração como um recurso que Deus nos dá.
• Compreender que pouca oração, pouca benção; muita oração muitas bênçãos.
• Mostrar que a oração é a forma de comunicação e comunhão com Deus.

- Preparação da aula em si ( selecionar os recursos didáticos, pensar na interação com os alunos, e no planejamento da aula) – buscando despertar o interesse do aluno e motivá-lo para a aprendizagem.
NA CLASSE:

O professor precisa chegar com antecedência de 15 minutos, para preparar os materiais e ajustar o local (arrumação de cadeiras, ventilação, iluminação, etc.).
Ao entrarem os alunos cumprimente-os pelo nome e mostre satisfação em que eles tenham vindo.
Anote os nomes dos presentes e, se houver visitantes, nome e endereço.

A seguir, no horário exato, inicie a aula com uma oração. Então procede com a aula propriamente dita:
1. Leitura Bíblica
É o texto bíblico no qual se baseia a história da lição. A leitura sempre é recomendada, mesmo que depois o professor conte a história posteriormente.
Caso a leitura seja longa, e os alunos de pouca idade, pode-se abreviar ou lê-la de modo dinâmico (exemplo: se há 2 personagens, o professor e um aluno escolhido lêem responsivamente o trecho da fala respectiva a cada personagem).

2. Apresentação do tema ou da história
Pode-se iniciar a aula com perguntas sobre o texto, o com uma explanação direta sobre o mesmo ou uma dinâmica.
Caso a aula seja sobre história bíblica, sugere-se utilizar figuras ou outros recursos para tornar atraente o ensino.
É importante o professor ter em mente que esta não é somente a hora de se contar uma história, mas sim o momento de transmitir ao aluno as verdades divinas.

3. Ponto de Contato - Aplicação da Lição
É o momento de fazer um fechamento do assunto ou da história bíblica, destacando lições que se apliquem ao dia-a-dia e à faixa etária de seus alunos.
Também, você pode aproveitar para avaliar o que aprenderam fazendo perguntas aos seus alunos.
4. Atividades
É hora de usar a revista do Aluno, caso houver. O professor deve dar muita atenção ao aluno nesta fase. É neste momento que ele vai dar o retorno de tudo o que aprendeu e você, professor, poderá avaliar, também, seus procedimentos didáticos e, quem sabe, se for o caso, reestruturá-los.
5. Memorização do Texto
É o momento de os alunos memorizarem o texto áureo. Utilize um suporte visual para essa parte (cartaz ou gravuras).
6. Encerramento
É o último contato em sala e você deve proceder de tal forma que seu aluno perceba sempre uma porta aberta para ele voltar e, de preferência, trazendo visitantes.
Apresentam-se os visitantes e lembram-se dos aniversariantes.
Sempre encerre sua aula com uma oração, dê oportunidade para um aluno fazê-la.
Não se esqueça de despedir os alunos com sorriso e cordialidade, manifestando sincero desejo de revê-los na próxima aula!

Em tempo:

Utilize cartazes, recursos didáticos, exercícios variados, brincadeiras. Faça uso desses recursos e você verá como sua aula ficará movimentada e seus alunos muito mais motivados.
A Formação do Caráter cristão na Educação infantil.
Prof. Joany Bentes
Como educadores cristão, não podemos de forma alguma descurar da responsabilidade em preparar nossas crianças a viverem num mundo globalizado, cuja ênfase é a busca por mais conhecimento. Nossa missão, apesar de difícil, tem de ser integralmente cumprida, a fim de que nossos filhos destaquem-se como testemunhas de nosso Senhor Jesus.
Para chegarem à estatura de “varão perfeito” Ef 4:13, os pequenos dependem da orientação correta, embasada na Bíblia Sagrada, pois é na infância que se dá a formação do caráter.

Então surge a pergunta: O que é caráter?
Existem centenas de definições para caráter, mas após muitas pesquisas podemos concluir que caráter é a capacidade de ação e reação mediante fatos sejam estes bons ou maus. São traços da natureza humana que podem ser alterados e que se constituem a partir das relações familiares, ambientais, pedagógicas e sociais.
É imprescindível que pais e professores da EBD estejam cientes de seus papeis como educadores e influenciadores do caráter de seus filhos, para isso Salomão aconselha: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, quando envelhecer não se desviara dele” (Pv.22.6).

Qualidades que contribuem para formação do caráter:
Humildade - "Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz". Filipenses 2:7;8
Mansidão – “Que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens”. Tito 3:2
Longanimidade – “O Senhor é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta gerações”. Números 14.18.
Pode-se citar também os frutos do espírito, que se observados contribuíram na formação do caráter da criança.
Foi assim com o menino Jesus, ele “...crescia em sabedoria estatura e graça diante de Deus e dos homens” (Lc. 2 . 52)
Desde o primeiro momento da vida o ser humano começa a aprender. Quando a criança é pequena (dois a três anos) ela aprende a escolher entre o que é bom e que não é. Nessa idade se desenvolve a parte moral do caráter. Também aprende auto-controle, auto-segurança e desenvolve a coragem.
Atenção dobrada as crianças de 0 a 6 anos, período em que incide a educação infantil, o desenvolvimento emocional, cognitivo e o crescimento sensório-motor da criança estão em ampliação e os infantes carecem de uma atenção maior na sua orientação educativa.
É importante que professor e aluno tenham um bom relacionamento e para isso o professor precisa ter uma postura que compreenda.

a) Saber ouvir os membros do grupo;
b) Facilitar a integração do grupo;
c) Não ser intransigente ou repressor;
d) Estabelecer limites para o grupo;
e) Não marginalizar ou rejeitar alguém do grupo;
f) Agir de acordo com suas palavras;
g) Não usar o grupo para seus interesses pessoais;
h) Evitar descarregar os seus problemas no grupo;
i) Ser sincero com o grupo.

A eficácia do aprendizado depende do professor que deve conservar em mente as qualidades indispensáveis a um bom professor, sem as quais nem métodos criativos, recursos pedagógicos ou didáticos terão qualquer efeito, são eles:
a) Ter Cristo como salvador: e senhor da sua vida;
b) Ter liderança;
c) Ter amor e interesse pelas crianças;
d) Ser organizado;
e) Cuidar de sua aparência pessoal;
f) Praticar o que ensina;
g) Pensar nos mínimos detalhes;
h) Não desanimar diante de opiniões de pessoas que fazem oposição ao seu trabalho.
Importante:
O professor da EBD tem que tomar uma postura ,frente as investidas do mundo através das mídias de comunicação,pois as nossas crianças são invadidas e violentadas diariamente com pornografia audiovisual, além de outros conteúdos que deturpam os valores morais que alicerçam a fé cristã.
A formação do caráter cristão vai além das limitações humanas, está ligada à ação do Espírito Santo na vida das crianças, fato que só será possível se a criança for estimulada a confiar em Deus.

A fé das crianças e a Escola Bíblica Dominical
O professor da EBD, que trabalha com os pequenos, precisa estar ciente do seu compromisso e deve ter como objetivo principal “a fé das crianças” LEFEVER, M. (2003).
As crianças precisam aprender a falar com Deus, amar ao próximo, amar a Deus, e obedecer a sua palavra. Tais ensinamentos devem ser transmitidos na EBD.
LEFEVER observa o desenvolvimento da fé das crianças por fases:

A FÉ DO BEBÊ
Conceito-chave: Confiança
Relacionamentos significantes: Mãe e Pai.
Para uma criança desta faixa etária, somos as mãos e o rosto de Jesus.

II – A FÉ DAS CRIANÇAS DE 1 A 3 ANOS
Conceito-chave: Autonomia
Relacionamentos significantes: Pais e professores da Escola Dominical.
Tais crianças:
• Aprendem através de encenações de histórias bíblicas.
• São capazes de aprender que Deus criou todas as coisas.
• Compreendem que a Bíblia é um livro maravilhoso, cheio de histórias especiais; é o Livro de Deus.
• Aprendem sobre Jesus enquanto se movimentam. Aprendizes tátil-cinestésicos.
• Aprendem a orar.

III – A FÉ DAS CRIANÇAS DE 3 E 4 ANOS
Conceito-chave: Amor e Iniciativa
Relacionamentos significantes: Professores da Escola Dominical, pastor, família
Tais crianças:
• Gostam de frequentar “a própria igreja” (Escola Dominical).
• Aprendem a orar.
• Gostam de recontar histórias sobre Jesus.
• Aprendem a fazer mímicas de histórias bíblicas e de atitudes de Jesus.
• Interessam-se por Deus.
• Confundem Jesus e Deus.
• Desenvolvem uma consciência sensível.
• Perguntam sobre Jesus mais para interagirem com os professores do que para ouvirem respostas.
• Desenvolvem conhecimentos bíblicos.
• Permanecem apredendo a respeito de Jesus enquanto se movimentam.
• Desenvolvem bons hábitos da vida cristã.
• Aceitam Jesus como Salvador pessoal.

IV – A FÉ DAS CRIANÇAS DE 5 E 6 ANOS
Conceito-chave: Amor e Diligência
Relacionamentos significantes: Vizinhança, escola e igreja.
Tais crianças:
• Podem compreender o conceito de Deus como Criador.
• Costumam fazer perguntas.
• Temem a Deus porque Ele vê tudo que fazem.
• Desenvolvem o conceito de Deus e Jesus como pessoas reais.
• Identificam os personagens da Bíblia como reais.
• Consideram a oração importante.
• Orgulham-se da capacidade de ler em sua própria Bíblia.
• Começam a compreender a “Adoração”.
• Podem envolver-se em projetos simples, como “ajudar”.
• 40% passam da aprendizagem bíblica tátil-cinestésica para a leitura visual (palavras e imagens)
V – A FÉ DAS CRIANÇAS DE 7 E 8 ANOS
Conceito-chave: Aprender a amar.
Tais crianças:
• Estão esclarecidas quantos aos conceitos de certo e errado.
• Desejam ser boas.
• Começam a perceber a influência da consciência e os erros dos outros.
• São capazes de sentir vergonha, podem admitir seus erros, mas frequentemente transferem a culpa de seus erros para “outros”.
• Têm seu interesse por Deus aumentado gradativamente.
• Estão amadurecendo os conceitos acerca da morte e da ressurreição de Jesus.
• São capazes de estudar a Bíblia sozinhos.
• Usam de modo coerente o conteúdo das Escrituras e o que ouvem na Igreja.
• Já possuem um desenvolvimento significativo na área do pensamente simbólico.
• Estão ampliando sua visão de mundo.

VI – A FÉ DAS CRIANÇAS DE 9 A 11 ANOS
Conceito-chave: Justiça
Relacionamentos significantes: Grupos de mesmo nível, igreja e modelos de lideranças seculares.
Tais crianças:
• Correspondem ao ensino sobre o caráter de Deus.
• Aprendem mais facilmente a respeito da vida cristã por intermédio de projetos do que por exposição.
• Começam a constatar que devem seguir suas próprias convicções acerca de Jesus.
• Propõe perguntas mais difíceis do que as dos adultos.
• São capazes de compreender o plano da salvação.
• Compreendem o propósito da oração.
• Desenham heróis da Bíblia e da igreja local.
• Possuem uma necessidade de pertencer ao grupo.
• Personalizam sua sexualidade a partir de uma perspectiva cristã.
• Adquirem uma compreensão básica da ética bíblica.
• São capazes de julgar suas póprias ações à luz das atitudes de Jesus.
• Frequentemente fazem confusão entre o certo e o errado.

VII – A FÉ DOS ADOLESCENTES
Conceito-chave: Fidelidade
A maioria das pessoas que consolida sua fé até os 12 anos permanece fiel pelo resto de sua vida.
Conclusão
É inegável que a criança que tem uma fé alicerçada em Cristo terá seu caráter formado dentro dos padrões espirituais e nesse sentido a EBD é em todos os aspectos um centro de influência positiva.
O professor da EBD deve buscar em Deus e na sua palavra a sabedoria necessária para conduzir os pequenos ao principal objetivo da vida cristã, “o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” Efésios 4:12,13.

REFERÊNCIAS
BÍBLIA SAGRADA. Tradução de João Ferreira de Almeida. Versão corrigida.
LEFEVER,M.Métodos Criativos de ensino: como ser um professor eficaz.Rio de Janeiro:CPAD,2003
Extraído de: http://arcadagarotada.blogspot.com/http://arcadagarotada.blogspot.com/
Sugestões para enriquecer seu trabalho com crianças de berçário
I - Faixa Etária: 0 à 1 ano de idade

1 - INTRODUÇÃO:
É bem verdade que nossas Igrejas, em sua maioria, ainda não possuem um espaço adequado para montar um berçário; mas precisamos nos esforçar e usar nossa criatividade para proporcionar aos nossos bebês um lugar apropriado para o seu bom desenvolvimento. É aqui que começa sua educação cristã ... Ao contrário do que muitos pensam, é grande a sua responsabilidade, professor(a)!
O bebê precisa de um local arejado, limpo, sem umidade,... Devemos proporcionar-lhe um ambiente saudável e aconchegante. Ele está percebendo tudo o que se passa ao seu redor apesar de ainda não poder verbalizar.

2 - DECORANDO SUA SALA:
Utilize desenhos relacionados à vida do bebê. Prepare-os em tons pastel que dão um ar tranqüilo ao ambiente. Você também poderá decorar com fotografias, móbiles, etc.

3 - BRINQUEDOS:
A escolha do brinquedo é algo muito importante. Os brinquedos não devem ser duros, nem pontiagudos. Tenha brinquedos de espuma (encapados com tecido), borracha, tecido e similares, que não ofereçam perigo aos pequeninos.
As crianças nesta idade colocam, com freqüência, os brinquedos na boca. Sendo assim, eles devem ser esterilizados periodicamente.

4 - MÚSICA:
Tenha sempre uma música agradável no berçário. Você pode utilizar CDs, instrumentos musicais e sua própria voz. Use ritmos diferentes, gesticule, bata palmas. Isso irá motivar o bebê para novas descobertas.

5 - DESENHO:
Só deverá ser dado quando o bebê estiver engatinhando ou sentando com firmeza. Coloque o papel no chão, lápis cera bastão (o mais grosso) e rabisque junto com ele.

6 - HISTÓRIAS:
O bebê ainda não compreende histórias como as crianças maiores. Você poderá mostrar gravuras, falar frases, palavras,... A criança irá, aos poucos, associando as formas aos sons.

7 - MOBILIÁRIO:
Procure mobilizar sua Igreja (através de campanhas, etc.) e envolva os pais, que são parte diretamente interessada, para equipar o berçário. É importante providenciar: berços completos, cadeirinhas para lanche, corrimão na parede (para aqueles que estiverem começando a ficar em pé) e trocador.

8 - HIGIENE PESSOAL:
Combine com os pais para que, a cada domingo, tragam copo, mamadeira e chupeta de seu filho(a) devidamente marcados.

9 - "PINTANDO O SETE":
Esporadicamente você poderá usar tinta com os bebês que já engatinham. Deixe-os manipular a tinta com as mãos e depois carimbar para confecção de cartões, ou para pintura de camisa em datas especiais (Dia das mães, dos pais, dos avós...).

Lembre-se: Nesta idade a criança necessita de muita atenção e afeto. Mostre todo o amor que você tem ao conviver com estas crianças.

II - Faixa Etária: 1 a 3 anos de idade.
A criança nesta idade está descobrindo o mundo! É importante que o ambiente que a recebe seja agradável. Deve ser bem iluminado, o mais espaçoso possível, seguro e ventilado (sem umidade).
Como ela está percebendo tudo em seu redor, devemos ter um ambiente bem colorido (evitar tons fortes), alegre e arrumado (ela está captando tudo à sua volta, por isso a organização deve ser um fator observado por nós).

1 - ORNAMENTAÇÃO:
A porta da sala é o cartão de recepção. Lembre-se sempre de ter nela um motivo bem alegre.

2 - MURAIS:
Os murais não devem ficar em lugar muito acima da cabeça dos pequenos, senão não serão observados por eles. Também não devem ficar em lugares muito baixos para que não arranquem as gravuras.

3 - ORNAMENTAÇÃO POR TEMAS:
A sala poderá ser ornamentada por temas, tendo o cuidado de não usar personagens de "quadrinhos" ou desenhos animados. Podemos escolher os bichos, por exemplo, e assim selecionar diferentes animais, espalhando-os pelas paredes da sala.
Ter cuidado para não confeccionar desenhos com tamanhos desproporcionais, onde a girafa é do mesmo tamanho que o cachorro por exemplo; nem esquecer de colocar o chão (grama, pedras), para que os animais não fiquem "flutuando".

4 - ORNAMENTAÇÃO POR "CANTINHOS":
Separa-se na sala lugares específicos para atividades específicas. Por exemplo: Cantinho da história, da natureza, da dramatização, da música, da Bíblia...
É importante procurar desenhos que sinalizem cada lugar. No "Cantinho" da história, por exemplo, ter desenhos de diferentes livros, das ilustrações e personagens. São imagens visuais que fazem lembrar, que remetem à história. No "Cantinho" da música, pode-se colocar desenhos, painéis, murais com figuras de crianças cantando, notas musicais, instrumentos, etc.

Observações:
a) Os desenhos ficam mais atrativos quando não estão colados na cartolina retangular, mas com a silhueta do desenho;
b) Os desenhos devem ser trocados periodicamente para evitar que as crianças percam a motivação.
c) Caso prefira desenhar e pintar as paredes, deve-se ter o cuidado de contactar um bom desenhista e um bom pintor.

5 - ORNAMENTAÇÃO TAMBÉM PODE VIRAR BRINCADEIRA!
Coloque um ou dois ganchos no teto de sua sala, prenda nele um fio de elástico de aproximadamente 1/2 cm de largura e pendure bonecos de pano, bolas plásticas (leves) envolvidas em papel celofane ou saco de estopa, e outros brinquedos. Deixe esse fio numa altura em que a criança alcance e assim possa puxá-lo, arremeçá-lo, etc, brincando com a decoração.

Também esses brinquedos devem ser trocados periodicamente. Tenha cuidado na escolha dos objetos usados. Observe se não oferecem algum tipo de perigo para a criança como serem muito pesados, muito duros, terem pontas, etc.

6 - CARTÕES RELÂMPAGO:
Selecione gravuras de revistas, as mais variadas possíveis: bichos, casas, famílias, gente, profissões, objetos, etc. Cuide para que as gravuras sejam bem legíveis e dentro da compreensão das crianças. Em seguida, cole-as em cartolina colorida fazendo uma moldura (procure fazer os cartões de cartolina todos do mesmo tamanho). Caso não tenha disponibilidade do material, cole em papel ofício; podendo colar, dependendo do tamanho da gravura, 2 ou 3 numa mesma folha de papel ofício. Neste caso, as gravuras deverão ter o mesmo motivo para facilitar a compreensão e assimilação da criança. Procure equilibrar a disposição das gravuras na folha.

7 - COMO UTILIZAR O CARTÃO RELÂMPAGO:
Você pode utilizar como se fosse contar a história. Faça uma rodinha, mostre um cartão de cada vez e vá perguntando às crianças o que estão vendo, qual o nome do objeto, onde se compra, para que serve,... Elabore as questões de acordo com as gravuras.
Eles também podem ser usados para fixação da história: selecione o cartão que tem relação com a história, cubra-o com papel celofane e prenda-o com fita crepe no chão. Deixe que a criança passe por ele pise, olhe e brinque... Caso rasguem o celofane, seja criativa! Utilize-o numa colagem em grupo!

8 - FAZENDO QUADROS:
Você pode colocar papéis de cores, estampas e formas diferentes para decorar o ambiente. Coloque-os na altura da criança para que ela manipule, experimente e visualize as cores, as formas, etc.
É provável que esses papéis não durem muito. A criança nesta faixa etária está em fase de experimentação e certamente irá colocar o dedinho, puxar o papel, etc. Não fique frustrada(o)! Faz parte do seu desenvolvimento. Sendo assim, não coloque desenhos elaborados. Utilize papel de presente, papel laminado, de embrulho de ovo de páscoa, ... onde o papel por si só já é um atrativo.

9 - ORNAMENTANDO E CRIANDO COM O CHÃO:
Além dos cartões relâmpagos, pode-se utilizar brinquedos ou objetos cobertos com celofane ou saco plástico transparente para reforçar a história. Isso dará nova vida ao chão e colorirá sua sala! Lembre-se, não é uma ornamentação fixa! É somente para reforçar sua lição.
Caso você conte a história das 100 ovelhinhas, por exemplo, poderá selecionar gravuras sobre fazenda, ou um fio de lã, folhas... Ou seja, algo que tenha ligação com a sua história.

10 - UTILIZANDO CORDAS DE NYLON:
Coloque ganchos nas paredes da sala , prenda neles cordas de nylon (de modo que formem um ângulo de 90º) e enfie aí alguns brinquedos como argolas, rolinhos de cabelo... Deixe que as crianças se divirtam deslizando-os sobre a corda.
Os ganhos também podem ser usados para a criação de um varal onde o professor(a) pendura nele diversos objetos ligados à lição. Por exemplo, se a lição for Jesus acalmando a tempestade, pode-se pendurar no varal fotos de tempestades, de navios, etc.
Você também pode providenciar gravatas ou tiras, prendê-las no varal e fazer o balanço do barco. Cada criança pode segurar uma gravata, ou simplesmente sentir o movimento das tiras.
Uma outra sugestão é pendurar no varal tecidos (cortininhas), toalhas ou panos de prato, na altura do rosto da criança de forma que ela possa se esconder. Nessa idade ela ainda não tem noção do esquema corporal, por isso, quando cobre o rosto acha que ninguém pode vê-la; daí surge uma gostosa brincadeira de esconde-esconde. Pode ser utilizada, por exemplo, ao contar a Parábola da moeda perdida.

Observação: É fundamental que o(a) professor(a) brinque com a criança em todos os momentos. Tenha um lugar reservado para expor os trabalhos das crianças na própria sala (ou próximo). É importante que elas vejam suas experiências. Nessa etapa a criança não está preocupada com o resultado final da atividade, mas com a vivência delas. Por isso, não faça os trabalhinhos pelas crianças, nem os critique: somente incentive a participação do grupo nas atividades propostas.

11 - ALMOFADINHAS, ALMOFADAS E ALMOFADÕES!!!
O uso da almofada é fundamental nesta faixa etária. Elas gostam de se recostar, deitar,... Isso torna o ambiente mais aconchegante e acalma a criança. Podem ser de várias formas, cores e tamanhos.
Sugerimos também a confecção de um "minhocão". Ele não só terá a finalidade acima, como também auxiliará no momento da história ou atividade delimitando o lugar onde você quer que elas façam a rodinha.

Observação: As almofadas podem ser feitas de retalhos coloridos.

12 - MODELAR:
Você pode fazer a massa junto com as crianças e mostrar a "mágica das cores" quando a anilina se mistura com a massa.
1ª Receita:

Ingredientes:
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 1 xícara de sal
- 1/2 xícara de água
- 1 colher de chá de pó xadrez
- 1 colher de chá de óleo.

Preparando:
Dissolver o pó xadrez na água. Misturar a farinha com o sal e o óleo e ir acrescentando o líquido anterior até obter uma consistência de massa que não grude nas mãos. A quantidade de pó xadrez depende do seu gosto, se deseja mais ou menos escuro é só por mais ou menos pó xadrez. Se ficar muito mole é só acrescentar mais farinha de trigo. Para guardar, embrulhe num pano úmido e coloque dentro de um plástico. Esta massa fica muito boa para trabalhar nos primeiros cinco dias, depois vai formando uma crosta mais dura na superfície que é necessário tirar antes de começar a trabalhar.
Observações:
a) Essa brincadeira serve para desenvolver a coordenação motora fina (das mãos). Pode ser utilizada para fixação da história.
b) Não se deve prolongar nesta atividade (mais ou menos 10 à 15 minutos). Cante músicas de diferentes ritmos (lentos, acelerados), e incentive as crianças a baterem na massa de acordo com o ritmo da música.
c) Sempre termine com música lenta. Ao término da atividade leve cada criança a guardar sua massinha no lugar previamente definido.

13 - TINTA GUACHE:
É uma pena que as igrejas utilizem tão pouco um material tão gostoso! Procure sempre adequar a atividade à lição. Nesta faixa etária não precisa utilizar pincel. A criança deve manipular a tinta com as mãos, os pés... Depois deixe que "carimbem” numa folha de papel pardo, cartolina, etc.
Por exemplo, na lição do Bom Samaritano, carimbar as mãos. Na lição do Caminho de Emaús, carimbar os pés.

Caso os "carimbos" sejam feitos por várias crianças numa mesma folha, escreva embaixo de cada "impressão" o nome da criança que carimbou. Depois coloque o título da lição, a data e fixe no mural.

Observações:
a) Algumas crianças não gostam de colocar as mãos na tinta. Não force, apenas incentive.
b) Quando for trabalhar com tinta, tenha outra pessoa lhe ajudando para que possa lavar as mãos das crianças.
c) Quando pintar os pés, coloque a tinta numa bacia. Você pode fazer uma passarela de papel de computador (usado em impressora matricial) ou outro papel para rascunho e deixar que caminhem sobre ele. Elas vão adorar! Para que tenham paciência de esperar a sua vez, coloque-os sentados e denomine a atividade de "desfile". Aplaudam cada criança que acabar de desfilar e dê a mão à criança para que não escorregue com a tinta.
d) Não dê desenhos delimitando o espaço para que a criança use tinta. Ela ainda não tem essa capacidade motora. Dê folhas lisas e grandes e deixe que aquele monte de tinta vire vaca, árvore, ou qualquer outra coisa! Caso a criança já verbalize suas idéias, você pode escrever o que ela expressou em seu desenho. Não complete a escrita. Só registre o que ela falar: uma palavra, duas, etc...
e) Para dar uma outra espessura à guache, coloque um pouquinho de trigo. Caso queira que fique lustrosa, misture cola branca (durante a atividade).
f) Procure utilizar papéis grandes e lembre-se de forrar a mesa com jornal para evitar a sujeira. O ideal seria usar aventais nas crianças para não sujarem as roupas. Mas se acontecer de se sujarem não se preocupe: a tinta guache é removível com água e sabão.

14 - COLA COLORIDA:
Como fazer cola colorida? Basta você acrescentar um pouco de anilina (em pó ou líquida) na cola branca. Sacudir o recipiente e, está pronto.

15 - ESPELHO MÁGICO:
Marque a folha no meio, coloque cola somente de um lado, dobre e deixe que a criança bata a mão e "faça carinho" na folha. É indicado para a confecção de cartões. Abra a folha logo em seguida e a atividade estará pronta. Também pode ser utilizada como carimbo, mas só deve ser desenvolvido com avental para evitar que manche a roupa.



16 - GRAFISMO I (com lápis cera):
O lápis cera deve ser tipo bastão (o mais grosso) para facilitar o manuseio. Os papéis devem ser amplos e de várias texturas (lixa, jornal, papel pardo, ofício duplo, etc).

17 - GRAFISMO II (com giz):
Molhe o giz antes da atividade para que fixe no papel. Caso haja espaço, deixe que desenhem no chão (quintal, pátio).

Observação: Ficar de olhos bem abertos porque elas adoram pôr lápis cera e giz na boca.

18 - HISTÓRIAS:
As histórias podem ser contadas com gravuras, cartões relâmpago, fantoches, retroprojetor,... Procure sempre variar a forma de contar a história e gesticule, use expressão facial, varie a entonação da sua voz de acordo com a narrativa; dramatize, use sua imaginação!
Você também poderá confeccionar fantoches de vara. Basta selecionar os desenhos das personagens da história, recortar, colar na cartolina e prender um palito de churrasco atrás de cada gravura. Depois, encape uma caixa de sapato, coloque areia dentro (sem tampa), vá fincando as gravuras na areia à medida que for narrando a história. As personagens poderão se locomover dentro da caixa.
O ideal é que você tenha um lugar fixo para contar a história De preferência um local onde as pessoas não transitem e não tenha nada que possa distrair a atenção das crianças.
Conte história sempre no mesmo plano em que as crianças estão. Para isso o ideal é que você sente no chão. Não se prolongue ao contar a história. Lembre-se: as crianças nesta idade têm pouca concentração.

21 - RECORTE E COLAGEM:
Nesta faixa etária a criança ainda não tem capacidade de utilizar a tesoura para recortar gravuras; assim, deixe que ela rasgue o papel com as mãos. Para que desenvolva a atividade, coloque a cola para cada uma delas, pois elas ainda não conseguem pressionar o tubo.
Ao contar a história da ovelhinha perdida, por exemplo, você pode fazer o pasto com papel crepom verde sobre o papel pardo.
Observação: Caso você já entregue o papel picado, tenha o cuidado de recortar em pedaços grandes para facilitar a execução da atividade. O papel poderá ser colado amassado ou não. O ato de amassar também coopera para o desenvolvimento da coordenação motora fina (mãos).
22 - QUANTO À DISPOSIÇÃO DOS MÓVEIS:
As mesas, cadeiras e bancos devem ser pequenas, de forma que as crianças consigam sentar e levantar sozinhas. Certamente elas irão tentar subir nas cadeiras e mesa, por isso todo cuidado é pouco com esses pequeninos.
Você pode de vez em quando, mudar os móveis de lugar para tornar o ambiente mais atrativo. Os brinquedos não devem ser oferecidos todos de uma vez. Não misture brinquedos plásticos com brinquedos de madeira, jogo de encaixe com livros, etc. Você pode, por exemplo, colocar em cima da mesa revistas, em outro canto bonequinhos, e assim por diante.
Outra alternativa é "virar a sala de cabeça para baixo": vire a mesa e coloque os brinquedos dentro; nos pés da mesa pendure fantoches; outros brinquedos podem ser colocados dentro do banco(também de cabeça para baixo) que depois pode virar um trem. Coloque também em cima de tapete ou papel celofane. Bem, o importante é não misturar os brinquedos.
Observações:
a) ANTES DA AULA: É muito importante que o professor(a) chegue no mínimo com 20 minutos de antecedência. Se o encontro da Escola Dominical, por exemplo, começa às 9h, ele(a) deverá estar na sala já às 8:40h para preparar o material e receber as crianças. É desrespeito para com as crianças, desleixo com a obra de Deus e pedagogicamente improdutivo (é uma coisa negativa) o professor(a) que não se prepara com antecedência e que vive chegando atrasado(a).
b) DEPOIS DA AULA: Depois das brincadeiras, jogos, lição e das tarefas terminadas ainda há muito trabalho! Coloque a garotada para ajudar. Procure uma música sobre ajuda e incentive para que todos cooperem. Eles gostam de arrumar e guardar o material junto com a professor(a). Arrumar a sala deve fazer parte da educação das nossas crianças e deve ser também uma atividade agradável para a criança.

23 - BIG COKE COLORIDA:
Colorindo a sala: Coloque água na garrafa mais ou menos até à metade. Acrescente sabão líquido (detergente) e algumas gotinhas de anilina. Após, feche bem apertado e reforce com fita crepe.
Observação: Esta atividade deve ser executada junto com as crianças. Pode ser utilizada também para ornamentar a sala. Recorte tiras coloridas de crepom, celofane, ou outros objetos e coloque dentro da garrafa. Utilize essas garrafas também para criar bonecos. Coloque olhos nariz, boca. Em caso de boneca, coloque saia de elástico, para o cabelo pode ser usado a fita propriamente dita de fita K7, bombril, etc. Use sua imaginação!
Puxa! Tudo isso parece um sonho! Mas é devagar que a gente chega lá! Provavelmente seu espaço de trabalho está muito longe deste ideal, mas com o seu empenho, sua perseverança e seu amor, certamente você chegará lá! Não desanime.

III - Faixa Etária: 4 à 6 anos de idade:
Aqui procuraremos dar sugestões práticas para seu trabalho; agora para criança de 4 a 6 anos de idade. Trabalhar com esses pequeninos(as) pode ser muito prazeroso. Basta "arregaçar as mangas", informar-se, preparar-se, preparar o material necessário e deixar que a direção de Deus atue e a imaginação voe! Não tenha medo de usar sua criatividade e experimentar coisas novas.
Nesta idade de 4 a 6 anos, as crianças já possuem um pouco de concentração, mas precisam expandir sua potencialidade. Por isso devemos proporcionar um ambiente e atividades agradáveis e favoráveis a esse desenvolvimento. Aqui estão algumas sugestões:

1 - ARRUMANDO NOSSO "NINHO":
Utilize trabalhos em grupo para ornamentar a sala. Procure ter algumas prateleiras para colocar brinquedos coloridos, caixas com livros de histórias, revistas, etc. As caixas deverão ser encapadas da forma mais alegre possível. Nesta faixa etária eles já produzem bastante. Por isso, aproveite essa disposição e faça exposição dos trabalhos ao final de cada unidade.

2 - REUNINDO NOSSA ARTE:
Você poderá comprar ou confeccionar pastas ou envelopes onde semanalmente as crianças guardarão seus trabalhinhos. Assim, ao final da unidade, todos poderão levar para casa as lições que estudaram na Escola Bíblica Dominical.
Não se esqueça:
- Coloque nome, data e título em cada trabalho, correspondendo a cada lição;
- Deixe que a criança ornamente seu envelope com um desenho livre, colagem ou pintura;
- Coloque também no envelope, em destaque, o nome da classe, da criança e das professoras;
- Os envelopes ou pastas podem ser confeccionados em papel pardo, cartolina, folha de computador, etc.

3 - MÚSICA:
A música é algo fabuloso! A criança gosta muito de cantar e fazer gestos. Por isso, selecione cânticos simples, bem ritmados, com linguagem de fácil compreensão e que esteja dentro da realidade da criança. Use bastante expressão corporal.

Não devemos utilizar cânticos com simbologia complicada, pois ela está na fase do concreto. Examine as mensagens que estão contidas nas canções para que não escape algum conceito contrário à nossa fé.

4 - SUCATA:
Sucata é material fácil de ser adquirido e muito rico e próprio para diversas criações. Você deve criar um estoque desses materiais. Junte rolinhos de papel higiênico, tampinhas de refrigerante, forminhas de doce, papéis de balas, caixas de sapato, de gelatina, de ovos... A partir daí você pode criar junto com as crianças: monte bonecos, árvores, casas, flores,...

5 - HISTÓRIAS:
Quem não gosta de ouvir histórias? Criança também! Criança gosta muito de ouvir boas histórias. Muitas vezes pede bis!
Contar histórias é uma arte! O contador de histórias precisa se aprimorar a cada dia nessa arte! Contar histórias não é mostrar gravuras e ler um texto. É se transportar para aquele acontecimento e vivenciar passo a passo essa maravilhosa experiência!
Observações: Para contar a história você pode utilizar:

a) Dramatização - Faça uma campanha e arrecade objetos da vida diária: chapéus, sapatos, casacos, gravatas, bolsas, guarda-chuva,...
b) Fantoches - de todos os tipos (de vara, de dedo, feito com meia, grandes, pequenos)...
c) Gravuras
d) Sonoplastia (separe antecipadamente objetos que farão sons específicos, de acordo com o texto: tampinhas, moedas, sapatos, buzinas, apitos)...
e) Você precisa lembrar sempre que história é coisa séria e também uma gostosa brincadeira. É preciso criar vozes para os personagens...

6 - COLAGEM:
Você pode usar os mais diversos tipos de material para essa atividade:
- Jornal, papel celofane, cartolina, papel ofício, crepom...
- Areia colorida (basta colocar anilina colorida na areia e depois colocar para secar)
- Barbante (para colorir, basta colocar anilina com álcool)
- Cortiça, lã, etc.

7 - DESENHO/COLORIDO:
Criança gosta muito de desenhar. Por isso tenha sempre papel, lápis cera, lápis de cor, etc. Entretanto, não "sature" a criança com esta atividade. Às vezes por comodismo ou na falta de outras idéias e atividades, tornamos a repetir inúmeras vezes essa atividade que não nos dá muito trabalho. Assim, a atividade do dia acaba sendo sempre desenho livre e pintura. É importante proporcionar às crianças outros tipos de atividades, outras experiências.
Com 5 e 6 anos, as crianças já podem manusear tesouras (sem ponta), uma atividade interessante nesta fase é montar painéis e cartazes (elas podem desenhar e colorir numa folha e depois recortar para montar um painel conjunto ou procurar gravuras em revistas ligadas ao tema estudado, etc).
Você também pode utilizar giz molhado para desenho. Assim, o desenho não se apagará futuramente.

8 - PINTURA:
Pode ser feita com guache, com cola colorida, etc... Pode-se utilizar as técnicas de pintura a dedo, com pincel, pintura no corpo (mão, pé), etc.
Caso não tenha pincel, improvise: você pode utilizar cotonetes ou amarrar um chumaço de algodão no palito de churrasco.

6 – JOGOS (Contendo conhecimento bíblico)
Proporcione jogos para as crianças. Você mesma(o) pode confeccionar: O quebra-cabeça, por exemplo: selecione um desenho simples, de revista ou desenhado à mão livre, cole na cartolina e recorte em peças graúdas. Guarde em caixinhas de gelatina (encapadas) para não perder as peças.
Faça uma campanha na Igreja e restaure os brinquedos e jogos que estiverem necessitando de conserto. Ou adquira novos jogos.

7 - PASSEIOS:
O passeio pode ser mais que um momento de lazer, pode ser momento de descoberta! Organize um passeio com sua turma. Monte uma equipe responsável que poderá lhe auxiliar.
Veja o local e o transporte com antecedência e não esqueça de levar: água, lanche, brinquedos (bolas, cordas de pular, raquetes, etc), caixinha de primeiros socorros, violão, muita disposição e alegria...

8 - CRIANÇA GOSTA DE AJUDAR:
Nesta faixa etária as crianças gostam muito de cooperar. Escolha uma ou duas crianças para serem seus ajudantes dominicais. Seria bom que você fizesse um cartaz para fixar os nomes dos(as) ajudantes.
Não se esqueça: brinque com seus alunos(as). Envolva-se com eles(as) não só durante a lição, mas crie um laço de amizade e companheirismo.
Dicas para CONTAR HISTÓRIAS
Seja em um culto infantil ou em uma sala de aula, é necessário primeiro envolver a atenção da criança de uma maneira lúdica.
Antes de começar a história crie para a criança um clima de segurança, de confiança e amizade. A criança precisa desejar ouvir a sua história. Uma técnica boa é utilizar perguntas. Para “quebrar-o-gelo” antes de iniciar a pregação para um grupo de crianças desconhecidas, faça alguma brincadeira ou observação saudável. Se a criança sorrir, é porque você está indo pelo caminho certo. Também procure observar a resposta das crianças durante a história. Elas expressam os sentimentos de uma forma muito genuína e um bom contador de histórias aprende a utilizar a resposta que a criança dá, colocando mais emoção na história que está sendo contada. Lembre sempre que você está contando a história para um grupo de pessoas! Crianças NÃO são adultos em miniaturas como se acreditava no passado e da mesma forma NÃO são apenas esponjas vazias que só absorvem. Crianças possuem uma capacidade intelectual e emocional bastante aguçada. Elas estarão ali observando cada gesto e olhar, por isso, prepare-se. Se quiser, pode até ensaiar algumas expressões na frente do espelho, irá ajudar a compreender a sua própria comunicação corporal. Algumas pessoas têm o hábito de fazer careta como se estivessem bravas quando estão ouvindo alguém, e na verdade elas franzem a testa apenas para concentrar a atenção. Por isso, é necessário que o contador da história esteja consciente de como o seu corpo está expressando os sentimentos narrados e como está respondendo aos comentários e expressões da criança. É como se fosse um ator. Outro fator importante é a voz. Talvez o mais importante. Se para um adulto já é desagradável ouvir durante muito tempo uma pessoa que fala sempre no mesmo ritmo como fosse um sino, para uma criança é praticamente impossível. Por isso, não se encabule se houver adultos assistindo a sua história. Faça as caretas e utilize o tom de voz necessário para cada momento. Aumente e abaixe o tom de voz para atrair a atenção e nunca esqueça que todo o seu corpo está presente. A criança está olhando para você. E as crianças são ótimas observadoras. Se você “entrar” na história enquanto estiver contando poderá ajudá-las a também participar da história
COMO OTIMIZAR O ENSINO NA EBD
Nós professores muitas vezes negligenciamos a didática acreditando que qualquer aula está muito boa e que basta passar o conteúdo; isso é uma completa negligência, pois a nossa aula precisa ser a melhor possível, porque estamos fazendo-a para Deus e assim precisamos nos esforçar para colocarmos em prática alguns elementos didáticos na nossa prática docente para que o processo ensino-aprendizagem seja mais dinâmico e eficiente.
O que se pretende é que nosso aluno de EBD cresça em todos os sentidos, como está na bíblia, na graça e no entendimento, seja apto para pregar, ensinar e defender a fé que professamos. Por tudo isso, sugerimos que os irmãos leiam, reflitam e o mais importante coloquem em prática o que se segue:
Jamais faça uma aula de improviso
Sempre planeje antes, ore, pesquise, estude o tema, debata com alguém, tire suas dúvidas. Isso vai valorizar intensamente sua aula, o aluno sempre percebe quando o professor não se preparou, quando ele está inseguro, e assim o professor mata o aluno, pois tira o estímulo do mesmo e é por isso que muitas vezes o aluno deixa de freqüentar a EBD, pois ele vem e só escuta besteiras.
É preciso fazer uma aula com profundidade, com conteúdo. É aconselhável pesquisar em enciclopédias, manuais bíblicos, Bíblias de estudos, comentários bíblicos, dicionários bíblicos, revistas teológicas ou cristãs de boa qualidade.
Se possível faça um curso teológico o mais rápido possível para ter um repertório global teológico mais consistente. Sabemos que a revista da CPAD usada em muitas igrejas já vem com algum subsídio, mas não é o suficiente para o professor; a revista não deve ser uma fonte exclusiva da sua aula; ela deve funcionar como um roteiro, o enriquecimento da sua aula é uma tarefa essencial e só você pode fazer isso, é uma questão de compromisso, interesse e força de vontade de fazer o melhor possível para Deus e respeitar os seus alunos.
Objetivos
Lembre-se que escola dominical é uma escola e não um culto de adoração, louvor ou oração, portanto nunca fuja do assunto em pauta, nada de contar testemunhos, cantar, orar, contar anedotas, contar casos, entrar por assuntos paralelos, pois este não é o momento adequado. Cumpra sempre o que está proposto nos objetivos daquela aula, porque se não, tudo perde o sentido, é uma pura perda de tempo e revela um total descaso do professor com a proposta da Escola Bíblica. Geralmente quem faz isso é o professor preguiçoso que não se preparou, que está ali de improviso. Isso é lamentável, mas acontece muito; portanto, vigie.
Aula participativa
Deixe o aluno participar ativamente da aula, abrindo espaço para ele questionar, tirar suas dúvidas, expor suas opiniões; isso tornará suas aulas mais dinâmicas, participativas, porém evite as polêmicas desnecessárias e situações em que aluno e professor contam experiências tomando o tempo destinado à aula e fugindo do tema. Se por acaso um ou outro aluno tentar polemizar e não se não conseguir o consenso, peça para tratar particularmente com ele em outra oportunidade, mas dê seqüência à aula, agora cuidado nunca deixe seu aluno sem resposta, nunca deixe seu aluno na incerteza. Se no momento você não souber da resposta, a melhor saída é ser honesto, diga que no momento não sabe, mas que vai pesquisar e na próxima aula trará a resposta, mas não esqueça, você assumiu o compromisso, então realmente traga a resposta na aula seguinte sob pena de cair no descrédito da turma.
O aluno
Existe um conceito chamado Inteligência Emocional, onde nós devemos estimular o lado emocional do aluno. Portanto, conheça seu aluno, converse com ele, conquiste-o, não seja impessoal, distante, quanto mais você conhece seu aluno mais eficaz será a sua tarefa de ensiná-lo.
É preciso respeitar a opinião do aluno, porém sua obrigação é ensinar o certo, desde que o certo tenha fundamentação bíblica consistente, fundamentada em regras de hermenêutica, em regras de boa interpretação bíblica.
Torne sua aula agradável e produtiva
Use sempre um recurso didático extra para valorizar sua aula, se esforce para isso, pois a nossa tendência é somente dar aulas expositivas, porque é mais fácil. Se for uma aula que envolva Geografia Bíblica traga um mapa grande, colorido e mostre aos alunos na hora de explicar, por exemplo, sobre cidades antigas da bíblia. A capacidade do aluno aprender com métodos audio-visuais é muitíssimo maior. Use também o retroprojetor com transparências de textos e de figuras coloridas.
Use ainda o álbum seriado, é simples e barato, feito com folhas de papel madeira onde você pode fazer esquemas, colar figuras, etc. Sempre que possível leve revistas para mostrar, incentivar a leitura, livros, atlas, descobertas arqueológicas, dados históricos, curiosidades bíblicas. Você pode promover mini-debates na classe sobre o tema da aula, avisando antes para eles estudarem, ofertar um prêmio para quem se sair melhor, etc.
Pode-se também passar um vídeo, com documentário pertinente, um filme, uma vídeo-aula, trazer um convidado com formação específica naquele assunto.
O Professor
O bom professor é aquele indivíduo bem informado, antenado com o mundo que o circunda. Portanto, informe-se, atualize-se, adquira o hábito de ter uma postura sobre diversos assuntos, como política, ciência, ecologia, televisão, artes, religião, futebol, seja eclético. Saiba usar a internet, e-mails, leia edições como Veja, Isto É, Ultimato, Eclésia, assista bons filmes históricos, bons programas de televisão (tem muita coisa ruim, mas descubra o que há de bom para o seu próprio bem e de seus alunos), interesse por participar de seminários, semanas teológicas, debates, mesas redondas, encontros, convenções, visitar outras igrejas, ouvir muitas opiniões, adquira o hábito de conhecer, refletir e reter o que é bom, isso não é pecado, desde que você faça com vigilância, zelo por fé e para a glória de Deus. I Coríntios 6.12 e 10.23.
9 dicas para dominar as modernas práticas pedagógicas
1. Plano de trabalho: conhecer a turma para saber o que e como fazer
Uma turma é sempre diferente da outra. Você sabe disso. E sabe também que, ao iniciar o trabalho com um novo grupo, é fundamental conhecê-lo bem. Só assim podem-se definir com clareza as melhores estratégias e os métodos e materiais a serem usados. É disso que trata o plano de trabalho. Além disso, é preciso levar em conta o seguinte: mesmo que você planeje suas aulas de acordo com os conteúdos a ser abordados, sempre haverá, ao longo do ano, a necessidade de mudar os rumos. Um dos motivos é atender às necessidades momentâneas dos alunos. De que adianta, por exemplo, seguir o roteiro sem abordar temas que todos vêem na TV, como as catástrofes naturais ocorridas ultimamente? Porém, cuidado para que não faça desse assunto algo mais importante que a aula ou tema bíblico. "As aulas consistem em uma seleção pertinente para o momento, pois os conteúdos não se esgotam".
2.Avaliação: acompanhar o aluno para traçar o melhor caminho
A avaliação sempre deve estar a serviço do aluno. O processo é semelhante a um percurso e seu papel não é esperar os alunos no final. Você acompanha a turma, ajudando a ultrapassar os obstáculos do caminho.
3. Contextualização: ela vai muito além da relação com o cotidiano
Existe uma certa confusão sobre o significado do termo contextualizar. Há a definição de que se trata de trazer o assunto para o cotidiano dos alunos. É também, mas não só isso. Muitos conceitos e conteúdos são contextualizados na própria palavra de Deus. "Isso significa colocar o objeto de estudo dentro de um universo em que ele faça sentido para o aluno.”
4. Objetivo: só depois que ele é definido, vêm o conteúdo e a metodologia
Os objetivos que o professor deseja alcançar devem sempre preceder sua ação. O ideal é estabelecer primeiro um objetivo e, depois, um caminho para alcançá-lo o que inclui definir o conteúdo e a metodologia. Os conteúdos e a metodologia, portanto, são o caminho a ser trilhado com base no que se estabeleceu como meta.
5. Conhecimento prévio e interesse dos alunos: quem descobre é você

Os conteúdos abordados em sala de aula devem, basicamente, contribuir para a formação de cidadãos conscientes, informados e capazes de melhorar a sociedade. Lembrem-se de que o cristão tem dupla cidadania.

6. Trabalho Interdisciplinar: as matérias se unem e os alunos aprendem

A interdisciplinaridade ocorre quando, ao tratar de um assunto dentro de uma disciplina, você lança mão dos conhecimentos de outra. Ao estudar a velocidade e as condições de multiplicação de um vírus, por exemplo, é possível falar de uma epidemia ocorrida no passado devido às precárias condições de saúde e higiene e à pobreza do local. Daí, é possível até explorar, em outros momentos, os aspectos políticos e econômicos que geraram tamanha pobreza. A interdisciplinaridade é, portanto, a articulação que existe entre as disciplinas para que o conhecimento do aluno seja global, e não fragmentado. No campo espiritual é a mesma coisa. Essas oportunidades podem ser criadas com base nas pesquisas dos alunos e do próprio professor. Deve-se, porém tomar cuidado para não fugir do tema, ou seja, do conteúdo a ser trabalhado.
7. Seqüência didática: uma série de aulas que desafia e ensina os alunos

A seqüência didática é um conjunto de aulas planejadas para ensinar um determinado conteúdo sem ter um produto final. O conteúdo programado nas revistas da escola bíblica dominical tem essa característica. É um projeto muito bem elaborado, portanto deve ser também desenvolvido com a mesma qualidade.
8. Tempo didático: para não errar na dose, é preciso ter objetivos claros

Muitas vezes é difícil definir quanto tempo será gasto para desenvolver um tema, uma atividade ou um projeto. Para não errar na medida, é fundamental ter em mente três pontos: o que você quer ensinar, como cada um de seus alunos aprende e como você irá acompanhar e avaliar o trabalho. Se o tempo previsto der errado, é porque pelo menos um desses três itens não foi observado. Na prática, isso significa que você deve estabelecer, primeiramente, os objetivos e os conteúdos (seja para uma aula ou para um projeto mais longo). Depois, pensar nas atividades a ser desenvolvidas, baseando-se na maneira como seus alunos aprendem.
OBSERVAÇÕES:
- Informar aos alunos os objetivos da aula é fundamental para alcançá-los.
-Ao apresentar os objetivos aos alunos, avisá-los de que as perguntas no final da aula corresponderão a esses objetivos.
9. Inclusão: a escola leva o aluno com deficiência a avançar

Receber uma criança com deficiência não deve ser motivo de angústia. Cada vez mais a inclusão escolar tem sido discutida no meio educacional. A escola serve para ampliar os conhecimentos dos estudantes. Por isso, o primeiro passo é procurar saber o que o aluno com deficiência já sabe e quais são as possibilidades que ele tem de aumentar esses conhecimentos. O professor deve receber essa criança como ele recebe todas as outras. Essa regra é plenamente válida também na EBD, EBF e outras situações semelhantes na igreja.
Bibliografia: Nova Escola (Adaptação por Eliene Batista)

Por que usar dinâmicas/Com dinâmica é melhor

Manter um grupo por mais tempo não é tarefa fácil. Para o jovem crescer no grupo é preciso muita criatividade e uso de recursos que ajudem. Esta, muitas vezes, está adormecida dentro do jovem. É preciso mexer com ela. Despertá-la. Para isso é muito bom usar diferentes dinâmicas de grupo.

A dinâmica ajuda na comunicação com o outro e com o grupo. Ajuda o jovem a dizer a sua palavra, a integrar-se ativamente de maneira consciente, eficiente e crítica. Ela serve para superar as barreiras que impedem a comunicação e a integração grupal. Ajuda a “quebrar o gelo” que torna as relações frias e amargas.

As estruturas sociais favorecem ao isolamento e ao individualismo. Uma boa dinâmica desperta para a solidariedade que vence o egoísmo, vivenciando valores de colaboração e ajuda mútua. Topando qualidades e defeitos.

Através da dinâmica, o jovem pode entrar em contato, igualmente, com suas limitações e defeitos, qualidades e virtudes. Ajuda a superar bloqueios, barreiras e medos. A dinâmica provoca abertura, sinceridade, confiança, colaboração e compromisso. Leva o grupo a um maior trabalho em equipe, ao crescimento dos jovens no grupo e à transformação das relações.

Com a ajuda da dinâmica e da criatividade, o jovem e o grupo são levados a ver a sociedade de uma outra maneira. Busca criar uma sociedade nova, onde as relações são mais justas e fraternas.Uso de dinâmicas:
- Cada participante deve compreender a dinâmica proposta, o objetivo dela e os passos a serem seguidos;
- A dinâmica deve ter uma boa preparação anterior. Deve-se preparar, também, os recursos necessários (ambiente, papel, pincel atômico...);
- No final, uma avaliação é importante.

Uma dinâmica sempre à mão, na hora certa, é um recurso que nenhum coordenador(a) de grupo ou educador(a) deve prescindir. Aqui vai uma sugestão. No uso de dinâmicas, seja criativo(a), entendendo o objetivo do que quer. Estará ajudando para que a vida em grupo seja um processo produtivo, dinâmico e alegre, como são os próprios jovens.
A dinâmica promove a participação

A dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento educacional que pode ser utilizado para trabalhar o ensino-aprendizagem, quando opta-se por uma concepção de educação que valoriza tanto a teoria como a prática e considera todos os envolvidos neste processo como sujeitos.
A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho coletivo é colocado como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a.
Isso porque a experiência do trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas onde o saber é construído junto, em grupo. Logo, esse conhecimento deixa de ser individualizado e passa a ser de todos, coletivizado.
Ainda tem a qualidade de ser um saber que ocorre quando a pessoa está envolvida integralmente (afetivamente e intelectualmente) em uma atividade, onde é desafiada a analisar criticamente o grupo e a si mesma, a elaborar coletivamente um saber e tentar aplicar seus resultados.
É importante ressaltar que faz parte desse processo a garantia da participação constante de todos os participantes. Só assim todos se sentirão donos do saber alcançado.

Ferramenta importante

A importância da dinâmica no processo coletivo do ensino-aprendizagem não deve ser, no entanto, absolutizada ou subestimada. Sua utilização deve responder a objetivos específicos de uma determinada estratégia educativa, no sentido de estimular a produção do conhecimento e a recriação deste conhecimento tanto no grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio - é uma ferramenta a ser usada.

Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica de grupo você poderá, através de jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas vivenciais e um ambiente descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e até estimular que sejam externados conflitos (do indivíduo e do grupo), buscando estimular os participantes a alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si mesmo e do mundo e, conseqüentemente, nas relações estabelecidas consigo mesmo, com o outro e com o mundo.
Enfim, Dinâmica de Grupo é um caminho para educar junto!

Recomendação

Em todo início de atividade (encontro) deve ser feito o “Contrato do Grupo”. Trata-se de uma discussão da pauta proposta, definição de normas internas do grupo, formação de equipes de trabalho e distribuição de tarefas. Quando se tratar de uma atividade menor, um debate por exemplo, deve-se definir com o grupo o horário de terminar a atividade, o que será possível realizar, o que já foi preestabelecido, o objetivo da atividade e a metodologia de abordagem.

Os elementos de uma dinâmica

Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.
Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.
Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.
Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara.
Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo para o desenvolvimento da dinâmica.
Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que foi visto; os sentimentos; o que aprendeu. O momento da síntese final, dos encaminhamentos, permite atitudes avaliativas e de encaminhamentos.

Técnica quebra-gelo
- Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.
- Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem.
- Resgata e trabalha as experiências de criança.
- São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.

A história de Edmundo

Edmundo era um menino muito mal humorado. Não gostava de brincar com outras crianças. Quando os meninos iam para a Escola Dominical, eles convidavam Edmundo, mas ele nunca queria ir. Sempre corria os meninos de perto dele.
Nunca estava feliz. Um dia ele resolveu seguir os meninos que iam para a igreja. Quando chegou próximo do templo, escutou uma música que dizia: "Deus amou de tal maneira este mundo sofredor". Ele pensou que cantavam o Edmundo sofredor.
Quando ele ouviu a música, ficou muito feliz - Há! Deus me ama? Vou entrar nesta Igreja, prá conhecer melhor este Deus. Edmundo entrou no templo e sentou no último banco. Ouviu a mensagem do amor de Deus. Que ele ama todas as pessoas. Na hora do convite, Edmundo foi para frente e aceitou Jesus como Salvador.
Agora era feliz. Ía à igreja. Brincava com outras crianças. Não tinha mais a cara feia. Agora andava de bom humor.
Você também pode aceitar a Jesus como Salvador e ser uma criança feliz.

Confecção
Amplie as figuras para o tamanho desejado. Existem vários métodos para ampliá-lo, como: papel manteiga, retroprojetor . Para confeccionar o Edmundo, você pode utilizar papel cartão, emborrachado, TNT (Tecido-não-tecido), cartolina ou papel peso 40 que é vendido por metro. Colocar o colchete (bailarina) no lugar marcado (x) (nariz), prendendo a cabeça ao corpo de Edmundo, de forma que a cabeça gire em 360°.

Desenvolvimento
Contar a estória e no momento apropriado girar a cabeça de Edmundo da expressão mal humorada para bem humorado.
10 RAZÕES PARA FREQÜENTAR A ESCOLA DOMINICAL
1- Porque você tem necessidade do genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus, ensinado na Escola Dominical.
2- Porque você cresce e desenvolve-se através do estudo da palavra de Deus.
3- Porque você cumpre os objetivos da igreja do Senhor, pois os objetivos da Escola Dominical são os mesmos da Igreja.
4- Porque você adquire qualidade bíblica e espiritual permanente, pois é a Escola Dominical que determina a qualidade e o nível espiritual da igreja local, e não os outros departamentos como união de mocidade e de mulheres, por mais excelentes que eles sejam.
5- Porque você (seja adulto, jovem, adolescente ou criança) adquire uma fé mais robusta e mais madura, e, assim, estará pronto e mais apto para desempenhar as atividades da Obra de Deus.
6- Porque você tem oportunidades ilimitadas para servir ao Senhor, pois a Escola Dominical é o lugar para a descoberta, motivação e treinamento de novos talentos.
7- Porque você aprende e realiza evangelização na Escola Dominical e através dela; além disso, aprende a mar e a cooperar com a obra missionária.
8- Porque você desenvolve a sua espiritualidade e o seu caráter cristão.
9- Porque você se reúne com a sua família, fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos, as crianças crescem na disciplina do Senhor; e os casais aperfeiçoam a vida conjugal.
10- Porque sua vida espiritual é avivada, pois a Escola Dominical é uma fonte de avivamento, porque onde a Palavra de Deus é ensinada e praticada o avivamento acontece.

(Encarte da CPAD)
VINTE E SEIS RAZÕES PARA UMA VIDA FELIZ

1. Sou dizimista porque o dízimo é santo (Lv 27:30-32)
2. Sou dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos (Ml 3:11,12)
3. Sou dizimista porque amo a obra de Deus na face da terra (Ml 3:10)
4. Sou dizimista porque não quero ser amaldiçoado (Ml 3:6)
5. Sou dizimista porque não ficarei devendo 10 por centro mais os juros (Lv 27:13,31)
6. Sou dizimista porque Deus é o dono de tudo (Sl 24, Ag 2:8)
7. Sou dizimista porque eu mesmo vou gozar das riquezas de Deus (Dt 14:23)
8. Sou dizimista porque mais bem aventurado é dar do que receber (At 20:35)
9. Sou dizimista porque Deus ama a quem dá com alegria (II Co 9:7)
10. Sou dizimista porque tudo vem das mãos de Deus (I Cr 29:14)
11. Sou dizimista porque não sou avarento (I Tm 6:10)
12. Sou dizimista porque meu rico tesouro está no céus (Mt 6:19-21)
13. Sou dizimista porque tudo que peço recebo (Mt 6:19-21)
14. Sou dizimista porque obedeço a Deus (At 5:29)
15. Sou dizimista porque a bênção de Deus é que enriquece (Pv 10:22, At 3:6)
16. Sou dizimista porque cada lei de Deus promete recompensa (Sl 19:7-11)
17. Sou dizimista porque receberei de Deus com a mesma medida (Lc 6:38)
18. Sou dizimista porque os pensamentos de Deus são mais altos que os meus(Is 55:9)
19. Sou dizimista porque Deus me escolheu e me nomeou (Jo 15:16)
20. Sou dizimista porque Deus diz: Fazei prova de Mim (Ml 3:10)
21. Sou dizimista porque a minha descendência não vai mendigar o pão (Sl 37:25)
22. Sou dizimista porque meu salário não será posto em saco furado (Ag 1:6)
23. Sou dizimista porque é minha responsabilidade o sustento da Igreja (Ml 3:10)
24. Sou dizimista porque quero ter a consciência tranquila (I Tm 1:19, 3:9)
25. Sou dizimista porque tudo que o homem semeia isso ceifará (Sl 6:7)
26. Sou dizimista porque suprirá todas as necessidades (Fl 4:19)
POR CAUSA DE VÓS REPREENDEREI O DEVORADOR.
DIZ O SENHOR DOS EXÉRCITOS (Ml 3:11)

PERFIL IDEAL DE PROFESSOR PARA O ENSINO PARTICIPATIVO

1. Professor Entusiasta.
Seja simples e direto na maneira de ensinar, porém, sempre com entusiasmo. O professor entusiasmado é aquele que possui exaltação criadora; dedica-se ardentemente em tudo que faz e sempre fala com veemência, vigor e paixão.
Entusiasmo verdadeiro contagia os alunos. Eles entram no clima do professor e se lançam às atividades de aula com surpreendente interesse. Ao preparar suas lições, faça com satisfação e alegria. Sinta-se feliz todas as vezes que sua classe estiver reunida para a aula.

2. Professor Líder.
Características do professor líder:
a) Amor e dedicação altruísta por seus alunos.
O professor líder conhece seus alunos, caminhando lado a lado com eles. Mantém contato individual, sensibilizando-se com as necessidades do grupo. Jesus sempre amou a todos e se interessava por seus problemas. O mestre se interessava mais por pessoas do que por credos, cerimônias, organizações ou equipamentos. O professor tem o dever de amar seus alunos e demonstrar um vivo interesse pelo bem-estar deles. Sua preocupação com a vida dos alunos suprirá em boa parte as deficiências de conhecimento pedagógico.

b) Coragem.
Jesus, nosso Grande Líder, não teve medo de desapontar seus discípulos, mas falava a verdade com amor. (Veja o exemplo de Nicodemos.) Mas, quando tinha de tomar atitudes enérgicas não se importava com as conseqüências: expulsou com ousadia os vendedores do templo.
Professor, ter coragem não significa nunca ter medo ou vacilar. Não quer dizer que você jamais irá sentir-se confuso. É fazer o que é certo, independente das circunstâncias.

c) Bondade e mansidão.
Quando o Mestre dos mestres deparou-se com uma mulher adúltera, não a desprezou. Pelo contrário, tratou-a com amor, perdoando-a (Mc 6.34).
O professor líder deve sempre considerar os sentimentos de seus alunos. Estar aberto para aprender e não se orgulhar a ponto de recusar a correção. Jamais deve menosprezar os alunos considerados fracos e ineptos. Deve sim, corrigi-los com bondade.

d) Generosidade.
Jesus ofereceu às pessoas o que elas não podiam ter por si mesmas: alimentou 5000 pessoas, deu vista aos cegos, vinho para os convidados do casamento em Caná (...) entregou-se a si mesmo para nos resgatar.
O professor líder deve dar de si sem esperar retorno: animar, incentivar os outros para que eles tenham sucesso. Dar de seu tempo, dispensar atenção, partilhar suas experiências etc.

e) Sinceridade.
Jesus não ensinou apenas que deveríamos falar a verdade: Ele personificou a verdade: “Eu sou...a verdade” (Jô 14.6). Falou a verdade quando sua popularidade exigia uma mentira. Falou a verdade quando isso acarretava o risco de ser abandonado pelas multidões. Jesus foi cem por cento aquilo que ensinou.
O professor líder não deve manipular a verdade. Quando falamos menos que a verdade, estamos mentindo, ou seja, devemos evitar insinuações, silêncios, omissões (Ef 4.14,15). O que o mestre irradia (seu caráter e compromisso) é muito mais importante do que aquilo que ele diz (a comunicação de sua aula). Como diz o provérbio popular: “Aquilo que você é fala tão alto que não posso ouvir o que você diz”.

f) Perdão.
O professor líder é capaz de perdoar porque já experimentou em sua própria vida o que é ser perdoado (Mt 18.22).

g) Bom senso.
Jesus colocou a compaixão e a misericórdia à frente das leis: curou no sábado. Devemos tomar cuidado para que os regulamentos não nos aprisionem a ponto de nos impedirem de vermos, sentirmos e nos importarmos com as necessidades das pessoas.
“Amar as pessoas e usar as coisas é diferente de amar as coisas e usar as pessoas.”
Leis e regulamentos são feitos para ajudar e não para atrapalhar.

h) Submissão.
A vontade do Pai era o ideal maior de Jesus (Lc 22.41,42). Buscar orientação de Deus em todas as áreas da sua vida como pessoa e como líder.

i) Enérgico, positivo, firme.
Sem levantar a voz, Jesus foi enérgico, firme e positivo com seus inquiridores (Mt 5.20–16.6-11).
O professor líder deve ser firme sem, contudo, ser autoritário, ditador. Ser firme nas decisões, nos objetivos, no propósito, sem se fechar para sugestões. Há um grande contraste entre as palavras de Jesus e os ensinamentos dos escribas e fariseus (Lc 4.32; Mt 7.28,29). Jesus nunca falou “Eu acho” ou “Talvez”, mas “Em verdade, em verdade vos digo...”

j) Organizado.
Jesus orou, convocou, treinou e avaliou o trabalho de seus discípulos.
O professor líder deve buscar orientação de Deus, traçar objetivos, ordenar prioridades, ser mordomo do tempo.

l) Compreensivo.
Jesus compreendeu o fato de Nicodemos ir procurá-lo à noite. Compreendeu a mulher adúltera.
O professor líder deve dizer sempre a verdade, mas por compreensão da natureza humana saber ouvir e fazer as colocações necessárias, em amor.

m) Simpático.
A simpatia que Jesus exercia sobre as pessoas foi responsável pela cura de enfermos, restauração moral e espiritual de muitos e fez com que Ele fosse “o desejado das nações”, apesar de não possuir formosura alguma.
O professor líder não pode se cansar, nem se irritar. O líder não deve ser inconveniente. Deve ser desprovido de artifícios. Ser atraente pelo que é e não por aquilo que os outros querem que seja.

3. Professor Criativo.
Você sabe expor suas idéias quando participa de reuniões, conferências e congressos? Há quanto tempo não lança uma idéia nova e original em suas aulas? Você é acessível a novas técnicas ou se satisfaz com as antigas?
Experimente pôr de lado a rotina por um momento e dar asas à imaginação no que se refere ao seu método de ensino, ao conteúdo, aos seus alunos e à sua sala de aula. Você descobrirá que o pensamento criador é uma atividade fascinante e altamente lucrativa. Procure novos caminhos. Desperte o poder criador que já existe na maioria de seus alunos.
O professor deve criar um ambiente de constante expectativa do “novo”, do atraente, da curiosidade. O aluno quer livrar-se do tédio e da monotonia. Ele deseja entrar em atividade e demonstrar que também é habilidoso e criativo.
O mestre que simplesmente reproduz enfadonha e rotineiramente o conteúdo da revista, sem empreender o esforço da pesquisa, está irremediavelmente fadado ao fracasso.
Todos os que têm o Espírito Santo em sua vida são naturalmente criativos. O problema é que na maioria das vezes nos julgamos incapazes de realizar algo interessante, atraente, inédito. O pessimismo sempre foi o inimigo número um da criatividade.
Desde tenra idade temos acumulado muitas informações e conhecimentos. Não fazemos idéia do que guardamos no recôndito de nossas mentes ao longo desses anos. Esses materiais estão escondidos, trancafiados nos cantinhos de nossa mente; precisam ser descobertos e liberados para serem transformados em coisas novas.
O que fazer para nos tornar professores criativos?
a) Procure obter novas experiências. De vez em quando, faça algo que nunca fez antes. Pense em alguma coisa que você gostaria de fazer e ainda não teve oportunidade. Aprenda a tocar um instrumento, estude arte, ande a cavalo, visite um bairro desconhecido, fale com alguém que não tenha intimidade. Ouse sair do “quadrado”, dos seus limites e você descobrirá que possui habilidades que nem imaginava.
b) Arrume tempo para sonhar. O cérebro fica mais ativo quando sonhamos (acordados). Precisamos de tempo para não fazer nada. Ficarmos sozinhos, apenas pensando, sonhando, refletindo sobre nossas vidas. Deixe sua mente divagar (nem que seja por pouco tempo) por caminhos desconhecidos, perguntando “Por quê?”, “Será?”, “É possível?”. Cultive sua imaginação. Sabe porque as crianças são mais criativas? Elas não perderam a capacidade de sonhar.
c) Trabalhe com outros professores. Às vezes, temos idéias brilhantes, mas não temos coragem de levá-las a efeito ou apresentá-las a alguém. Achamos que tais idéias não são originais ou, talvez, não sejam tão interessantes. Porém, se partilharmos nossas idéias com outros professores, elas poderão ser aproveitadas, melhoradas, ampliadas e colocadas em prática.
d) Brinque. Brinque todas as vezes que tiver oportunidade para isso. Faça do seu local de trabalho um lugar divertido. A brincadeira pode nos tornar pessoas mais criativas. A brincadeira descansa a mente e nos faz pensar em outras coisas e assim nos ajuda a gerar novas idéias. A brincadeira nos traz prazer, e uma pessoa alegre é mais criativa.
e) Leia. Se você deseja ser uma pessoa criativa, precisa ter bagagem. E não existe melhor maneira de adquiri-la se não por meio da leitura. Leia todos os dias! Leia tudo o que puder: jornais, revistas, livros, poemas, ficção, contos, crônicas etc.
Recorte artigos, desenhos, ilustrações interessantes e guarde tudo num arquivo, de acordo com o assunto. Quando você menos esperar vai precisar de tudo isso.

4. Professor Socializador.
A educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e comunicação social. Os alunos precisam sentir-se parte de um grupo. Às vezes, nos esquecemos que nossos alunos têm carências sociais e afetivas, dificuldades de relacionamento e necessidades de cultivar amizades sinceras. O professor deve propiciar um clima de amizade entre os alunos. Não é suficiente o contato que tem com eles durante as aulas na Escola Dominical. O mestre precisa propiciar um ambiente favorável a um inter-relacionamento onde haja compreensão e possam compartilhar idéias, aspirações e verdades aprendidas na Palavra de Deus.

5. Professor Orientador.
O ensino consiste na orientação que se deve dar aos alunos em seu aprendizado. A tarefa do professor não se resume em simplesmente apresentar os fatos à sua classe, mas em conduzi-la até o ponto de encontrar as devidas conclusões. Afinal, o que o professor faz é relevante em virtude do que ele leva seus alunos a fazerem. Em outras palavras, o educador não deve somente apontar aos alunos o caminho do conhecimento e da aprendizagem, mas antes conduzi-los diligentemente ao longo desse caminho. A missão do professor é estimular a busca do conhecimento.
A concepção que muitos educadores tinham, alguns anos atrás, era a de que deviam selecionar certo acervo de informações e, por assim dizer, amontoá-lo nas mentes de seus alunos. Tinha-se como um bom aluno aquele que fosse capaz de decorar a maior parte possível dessas informações e reproduzi-las quando para isso solicitado.
O ensino não consiste em que se faça alguma coisa para o aluno, mas sim em que os alunos sejam orientados enquanto fazem, eles mesmos, alguma coisa. Isto nos lembra um adágio popular que diz: “Poderás levar o cavalo até a água, mas não poderás fazê-lo beber.” A postura do professor precisa mudar de uma atitude professoral para uma atitude de facilitador da aprendizagem.
Carls Rogers em uma de suas preleções afirmou com muita propriedade: “Não se pode ensinar a outra pessoa, diretamente; podemos somente facilitar-lhe a aprendizagem.”
A educação cristã não consiste em que coloquemos algo sobre nossos alunos, mas sim em que contribuamos para que alguma coisa aconteça dentro deles.

6. Professor Aprendiz.
“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Vocês são todos aprendizes, fazedores, professores”.
(Richard Bach)
O autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem “donos do saber”, é humilde e está sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos.
Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-aprendiz deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, seja honesto e simplesmente diga que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.
O professor precisa também aprender com os alunos e demonstrar-lhes o processo de aprender. Se eles somente conhecem o processo de ensinar, porque o professor só ensina e nunca aprende, como aprenderão a aprender? Conforme disse Sêneca: “Homines, dum docent, discent”. – “Os homens, enquanto ensinam, aprendem.”
“A diferença entre professor e aluno é que o professor e um aluno para toda a vida.” Vítor da Fonseca, educador.
Antigamente os professores davam sua aula e eles mesmos levantavam algumas questões a serem abordadas. Com isso os alunos não eram estimulados a participar. É fato porém que, quando estimulados, eles se mostram muito mais participativos e o processo de ensino-aprendizagem se torna muito mais eficaz.
O papel do professor no ensino participativo ganha maior importância. Ele deverá propor a seus alunos debates, trabalhos em grupo, incentivando a troca de experiências. Todo ensino deve ser dinâmico e toda aprendizagem tem de ser ativa, pois ela somente se realiza pelo esforço pessoal do aprendiz. O professor deve solicitar, quer no início ou no decurso de qualquer aula, a opinião, a colaboração, a iniciativa e o trabalho do aluno.

7. Professor discipulador
O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. Isto significa que pode ser feito por qualquer pessoa, em qualquer tempo, lugar, circunstância e entre qualquer grupo etário. Não há rigidez quanto ao modo de realizar o trabalho e ao tempo de espera do resultado. Ou seja, não precisa ser executado dentro de um esquema cronológico rigoroso.
Mesmo assim, o discipulado é uma das formas mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida dos que são alcançados para Cristo. Não resta dúvida, que este maravilhoso ministério propicia à igreja local crentes sadios, firmes e constantes na obra de Deus. Líderes maduros, centralizados em Cristo; orientados pela Palavra de Deus.
Uma das grandes vantagens do discipulado é que não precisa ser executado, obrigatoriamente, dentro de uma estrutura organizacional, como na Escola Dominical, por exemplo. Sua estrutura é maleável, isto é, livre do rigor das instituições. O discipulado poderá ocorrer em qualquer lugar e a qualquer momento: nas casas, nas ruas, na vizinhança, nos trabalhos, nas escolas, nos corredores e dependências da igreja. De manhã, à tarde, à noite, de madrugada, enfim, o discipulado é o mais flexível dos ministérios.
Pelo que podemos depreender, o objetivo do discipulado não é apenas conseguir a maior quantidade de discípulos e depois mantê-los em um círculo fechado, como em um clube social. Fazer discípulos é tanto um resultado da evangelização quanto uma forma de realizar a evangelização. Geralmente, quem é evangelizado e discipulado passa a sentir-se parte de uma "cadeia de multiplicação espiritual" (MOORE, 1984).
Foi o que aconteceu com Dwight L. Moody: de rústico homem do campo tornou-se, por intermédio do ardoroso e persistente ministério do professor Edward Kimball, um dos maiores evangelista do século XIX.
O professor Kimball tinha o hábito de fazer discípulos em sua classe de escola dominical. Apesar da importância que dava ao conteúdo das disciplinas bíblicas, nunca perdia de vista seu primacial objetivo: ganhar seus alunos para Cristo e torná-los multiplicadores de discípulos. Este incansável ganhador de almas nutria um grande senso de responsabilidade, não apenas por sua classe como um todo, mas por cada aluno, independente de sua capacidade de aprender.
Edward Kimball era o tipo de professor que não se satisfazia, apenas, com os ensinamentos que ministrava no âmbito de sua classe. Mas, preocupava-se com a instrução de seus discípulos onde quer que estivessem. Um dia Kimball deixou o conforto de sua casa para visitar Moody na sapataria onde trabalhava. Foi justamente numa saleta dos fundos da loja de calçados, que aquele acanhado jovem, persuadido pelos fervorosos ensinamentos do professor Kimball, aceitou a Cristo como seu único e suficiente Salvador.

Por: Pastor Marcos Tuler
Extraído de: http://prmarcostuler.blogs

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

JEQUITIBÁS OU EUCALIPTOS ?IDENTIFICANDO O AUTÊNTICO EDUCADOR CRISTÃO

JEQUITIBÁS OU EUCALIPTOS ?
IDENTIFICANDO O AUTÊNTICO EDUCADOR CRISTÃO

Por: Marcos Tuler

Certamente você já ouviu esta celebre frase: “Educação não é profissão, é vocação.” O que quer dizer isto? Educar não é somente professar, instruir, ensinar? Absolutamente não! A nobre tarefa de educar vai além das raias da informação ou simples instrução. Educar tem a ver com transmissão; assimilação de valores culturais, sociais e espirituais. Quem exerce apenas tecnicamente a função de ensinar não tem consciência de sua missão educativa, formadora de pessoas e de “mundos”. Se educar não é sinônimo de ensinar, nos vemos no dever de refletir: Quem ensina? E quem realmente educa? Em que categoria e sentido as funções do professor diferem das do educador?

Professores são como eucaliptos

O educador não deve ser considerado um simples professor, na acepção daquele que apenas ensina uma ciência, técnica ou disciplina. Educadores e professores possuem função e natureza distintas. Eles não são forjados no mesmo forno. E se de fato não são de mesma natureza, de onde vem o educador? Qual a sua procedência? Tem ele o direito de existir? Como pode ser constituído? “Não se trata de formar o educador, como se ele não existisse”, diz o professor Rubens Alves. “Como se houvesse escolas capazes de gerá-lo ou programas que pudessem trazê-lo à luz. Eucaliptos não se transformarão em jequitibás, a menos que em cada eucalipto haja um jequitibá adormecido: os eucaliptos são árvores majestosas, bonitas, porém absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez sem problemas. Ficam todas enfileiradas em permanente posição de sentido, preparadas para o corte e o lucro”.

Educadores são como jequitibás

Prossegue o mestre Alves, “os eucaliptos são símbolos dos professores, que vivem no mundo da organização, das instituições e das finanças. Os eucaliptos crescem depressa para substituírem as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer e nem plantou. Aquelas árvores misteriosas que produzem sombras não penetradas, desconhecidas, onde reside o silêncio nos lugares não visitados. Tais árvores possuem até personalidade como dizem os antigos”. Os educadores são como árvores velhas, como jequitibás, possuem um nome, uma face, uma história. Educador não pode ser confundido com professor. Da mesma forma que jequitibás e eucaliptos não são as mesmas árvores, não fornecem a mesma madeira.

Como identificar os autênticos educadores cristãos

Há diferença entre professores e educadores no que se refere a práxis do ensino cristão? Como podemos distingui-los, identificá-los? É suficiente dominar métodos, procedimentos e técnicas didáticas ou ser um expert em comunicação? Óbvio que não!
Este tema, romanticamente discutido e refletido no âmbito da educação secular, assume maior importância e dimensão no da educação cristã. Nenhum educador cristão deve fracassar diante da tentação de apenas manter seus alunos informados a respeito da Bíblia e da vontade de Deus. Antes deve torná-los, através da influência do próprio exemplo, praticantes da Palavra e perseguidores da vontade divina.

Educadores têm convicção de sua chamada

Com o intuito de edificar e aperfeiçoar sua Igreja, Cristo concedeu vários dons aos homens e, dentre eles, o de mestre: “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.11,12). Segundo o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, “mestres são aqueles que recebem de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus”. Isto significa que, além da vocação e das aptidões naturais para o magistério, o ensinador cristão precisa ter convicção plena de sua chamada específica para o ministério de ensino cristão.

Educadores são dedicados ao ministério de ensino

Muitos são freqüentemente colocados à frente de uma classe por seus líderes, mas não receberam de Deus a confirmação de sua chamada. Não sabem realmente porque foram colocados naquela função. Como identificar os professores genuinamente chamados para serem educadores? Os chamados, enquanto ensinam, sentem seus corações inflamarem pela atuação poderosa do Espírito Santo. Eles amam intensamente sua missão. Têm dedicação em sua prática docente: “...se é ensinar, haja esmero ao ensino” (Rm 12.7b). E o que significa esmero? Esmero significa integralidade de tempo no ministério de ensino, ou seja, estar com a mente, o coração e a vida totalmente voltados para esse mister. Ser ensinador cristão é diferente de ocupar o cargo de professor. Envolve chamada específica e capacitação divina.

Educadores mantêm comunhão real com Cristo

Outra característica que diferencia o educador cristão de um simples técnico de ensino, é que o primeiro, mantém um relacionamento real com o Senhor Jesus. Em outras palavras, significa que Cristo é, em primeiro lugar, seu salvador pessoal, salvou-o de todo o pecado e é também Senhor e dono da sua vida. Há professores que não têm certeza da própria salvação, como poderão ensinar Soteriologia? Outros não oram, não lêem a Bíblia e não têm vida devocional. São técnicos! No magistério cristão, de nada adianta ensinar o que não sente e não vive. O educador nunca ensinar aquilo que não está disposto a obedecer.

Educadores seguem o exemplo de Cristo

A melhor maneira de unirmos as funções de professor e educador é seguirmos o exemplo de Jesus. Ele foi, em seu ministério terreno, o maior professor e pedagogo de todos os tempos; usou todos os métodos didáticos disponíveis para ensinar: costumava, por exemplo, fazer perguntas para induzir a audiência a dar a resposta correta que Ele buscava; fazia indagações indiretas exigindo que seus discípulos comparassem, examinassem, relembrassem e avaliassem todos os conteúdos; exemplificava com parábolas, contava histórias e usava vários métodos criativos. Conforme declarou LeBar, citado por Howard Hendricks no Manual de Ensino, CPAD, “Jesus Cristo era o Mestre por excelência, porque ele mesmo encarnava perfeitamente a verdade. [...] Ele entendia perfeitamente seus discípulos, e usava métodos perfeitos para mudar as pessoas individualmente e sabia como era a natureza humana e o que havia genericamente no homem (Jo 2.24,25).”
Jesus ensinava complexidades usando a linguagem simples das coisas do dia-a-dia. Sua linguagem sempre era tangível à experiência das pessoas – emprego, problemas pessoais, costumes, vida familiar, natureza, conceitos religiosos etc. Seus instrumentos pedagógicos eram os campos, as montanhas, os pássaros, as tempestades, as ovelhas. Em suma, qualquer coisa que estivesse ao seu alcance Ele usava como ferramenta de ensino.

Educadores nunca cessam de aprender
Um autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem “donos do saber”, são humildes e estão sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos.
Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-educador deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.

Educadores exercem liderança positiva

Liderança positiva é outra peça-chave na constituição dos educadores cristãos autênticos. Tendo consciência ou não, quem ensina sempre exerce liderança sobre quem aprende. Essa liderança, será positiva ou negativa, em função da postura espiritual assumida pelo educador. Os ensinamentos, conceitos, princípios e conselhos ministrados aos seus alunos, dificilmente deixarão de influenciá-los. De que modo pode o professor evidenciar liderança positiva? Eis algumas dicas:
a) Apoiando o pastor de sua igreja;
b) Dando assistência aos cultos;
c) Participando efetivamente no sustento financeiro da obra de Deus (dízimos e ofertas);
d) Integrando-se à igreja: presença e atividades nos cultos;
e) Mantendo-se distante dos “ventos de doutrinas”;
f) Sendo eticamente correto;
g) Vivendo o que ensina (personificar a lição);
h) Tendo um lar cristão exemplar;
i) Apoiando a missão e a visão da igreja local;
j) Não usando a sala de aula para promover revoltas e dissoluções.
l) Colocando como alvo o nascimento de uma nova classe a cada ano.
m) Colocando como alvo a geração de novos professores a cada ano.
Como nos referimos em tópico anterior, o ministério de ensino exige dedicação integral do professor: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de pregar Jesus Cristo” (At 5.42). Cabe aos educadores cristãos a responsabilidade de instruir, guiar e orientar o caminho de outros servos de Deus. O professor que não se limita a dar instruções, precisa ser cada vez mais consciente de sua tarefa, não no sentido de mera assistência, mas em suas atitudes e atos em relação à obra de Deus e a Cristo. O resultado desta missão será energicamente cobrado. Chegará o dia em que cada obreiro do ensino dará contas de si mesmo a Deus: “...cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).